Paisagens vulcânicas

Ilha Vulcânica



As ilhas vulcânicas são relevos que resultam da acumulação das pillow-lavas, provenientes das várias erupções submarinas, e do tipo de lava existente na camâra magmática (peleano, estromboliano, havaiano ou vulcaniano), quando o vulcão passa a ser aéreo, ou seja, chega à superfície.



Vulcanismo Atenuado

Quando a câmara magmática está activa, esta aquece as rochas que estão à sua volta, criando um ambientge de muita humidade. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes transforma-se em vapor de água.



Este sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas (emissão de vapor de àgua a altas tempereaturas).


Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar:

- Um géiser (jacto de àgua etermitente - reservatório vertical).

- Uma nascente termal (nascente de àgua quente - reservatório horizontal).

 
Caldeira

Forma-se quando um vulcão "adormece" e deixa que a chuva encha até cima a cratera com àgua. Depois, com o peso, a caldeira abate.

A caldeira vulcânica é particularmente perigosa quando com o excesso de peso, a estrutura vulcânica entra em colapso, ou quando o vulcão entra novamente em actividade e expele com muita violência a água retida na caldeira.
 
Nota: As imagens foram tiradas, respectivamente dos seguintes sites: www.destinosroqueturporto.blogs.sapo.pt , www.bioideias.blogspot.com , www.cienciamariana.blogspot.com

Disjunção Prismática

A disjunção Prismática é uma paisagem de origem basáltica.


O basalto ao arrefecer na chaminé e no cone vulcânico fractura-se em prismas hexagonais (quase perfeitos).

Com a erosão do cone vulcânico os prismas aparecem à superfície e a erosão começa a actuar com maior facilidade nas diáclases. Ao longo de milhões de anos estes prismas arredondam as suas arestas e vértices até ficarem com um aspecto aparentemente cilíndrico que fazem lembrar órgãos de igreja, daí o nome órgãos basálticos.

Nota: a imagem foi retirada do site: www.7c-correiamateus.blogspot.com

Caos de Blocos

O caos de blocos é uma paisagem de origem granitica. Exemplos desta em Portugal são as Serras da Estrela, de Sintra e do Gêres.

A formação desta paisagem começa nas câmaras magmáticas, em profundidade. Aí, o granito ao arrefecer começa a ceder por alívio de pressão e fractura-se em grandes paralelepípedos perfeitos. A estas fracturas sem movimento chamamos de Diáclases.

Por acção de dobras ou falhas a camâra magmática aparece à superfície e a erosão começa a actuar com maior facilidade nas fracturas (diáclases). Os vértices e arestas dos paralelepípedos começam a arredondar e passados milhões de anos, estes viram esferas.


O granito, por ser uma rocha plutónica, é de uma enorme resistência à erosaõ e fica em saliência relativamente ao resto da paisagem. Por fim, estes grantes blocos, aparentemente disperssos pela serra, deslizam pela ribanceira a baixo, originando o caos de blocos.

Nota: As imagens foram retiradas, respectivamente, dos seguintes sites: www.olhares.aeiou.pt , www.bttbrancelhe.blogspot.com


Ciclo das rochas

As rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas tranformam-se umas nas outras consoante o seguinte esquema:

1- Diagénese (erosão, transporte, sedimentação, compactação e cimentação)

2- Reorganização dos materiais ou xistosidade

3 - Fusão e cristalização dos materiais