O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica monominerálica, que se forma por precipitação de carbonato de cálcio e que tem origem numa bacia de sedimentação.


CaCO3 + H2CO3 Ca2+ 2HCO3
Por este processo, as fendas vão-se alargando e ligando umas com as outras, levando à formação de largos canais subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação da água. Dum modo geral, as grutas correspondem a zonas alargadas destes rios subterrâneos.
Algar: Poços naturais, por vezes muito profundos, na ordem da centena de metros na vertical, através dos quais as águas de escorrência superficial descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. (entradas na gruta na vertical)
Estalactite: formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.
Estalagmite: formação que cresce da base da galeria para cima. As gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.
Coluna: formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.
Galeria: formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (na horizontal).

Rio subterrâneo: Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta. O rio irá originar uma nascente (local por onde a água aparece à superfície).
Nota: As imagens foram retiradas, respectivamente, dos seguintes sites: www.olharesaeiou.pt, www.olharesinsolitos.com, www.terumamigo.blogs.sapo.pt, www.grutassantoantonio.com, www.cienciamariana.blogspot.com, www.ijcnaturais.blogspot.com, www.absolutfilipinas.com
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