Morfologia dos fundos oceânicos


 O que significa?

Morfologia - estudo da forma
Morfologia dos fundos oceânicos - Estudo da forma dos fundos oceânicos


Como se sabe a forma dos fundos oceânicos?

 
Antes da 2ª guerra mundial pensava-se que os fundos oceânicos eram planos, sem relevos.
Então, quando a 2ª guerra mundial começou, tinham que se arranjar maneiras de atacar o inimigo sem serem descobertos. Para isso, em 1945 construiu-se o submarino. O objectivo do submarino era transportar as tropas por baixo de água, pelos fundos oceânicos, assim não eram descobertos, era assim que pensavam.
Mas quando puseram esta ideia em prática perceberam 2 coisas:
      1ª- que o homem não aguenta a pressão da água a mais de 150 metros;
     2ª- que os fundos oceânicos não eram planos (choques contra rochas e bancos de areia)
Assim sendo, os cientistas perguntavam-se como seriam afinal, os fundos oceânicos. Após anos de procura, inventaram o sonar, nos anos 60 a 80.
O sonar é um aparelho que cartografa os fundos oceânicos emitindo sons que embatem nos fundos ocânicos e voltam com as informações necessárias, que o sonar anota.
A teoria de Alfred Wegener é então comprovada nos finais do século XX (20), coprova-se que são as correntes de convecção do magma que originam a separaçºao dos continentes.
O sonar faz avanços também na medicina, originando as ecografias e radiografias.

Em esquema:

Quando - 2ª Guerra Mundial
Mais concretamente - 1945
O quê - criação do submarino
Para quê - transportar tropas sem ser descoberto
Resultou/não resultou - Não resultou
Porquê - porque os fundos oceânicos não eram planos como se pensava
                porque o homem não aguenta a pressão abaixo dos 150 metros de profundidade
Então criaram o quê - sonar
Qual o objectivo - cartografar os fundos oceânicos
Quando - nos anos 60 a 80 
Porquê - porque os cientistas se interrogavam como seriam os fundos oceânicos
O que comprovou - teoria de Alfred Wegener 
O que origina então o afastamento dos continentes - correntes de convecção do magma
Quando foi comprovada - finais do século XX 
Que avanços fez o sonar - ecografias e radiografias
Em que área - medicina


Como são os fundos ocânicos?


Plataforma continental - zona aplanada, ligeiramente inclinada, faz parte da crosta continental e vai até aos 150 metros de profundidadee extende-se em 2 km. Vivem na plataforma cerca de 90% das espécies marinhas, incluindo as espécies que migram e vivem em rifte.

Talude continental - zona que faz parte da crosta continental, muito inclinada (adrupta) que vai dos 150 metros de profundidade aos 4 km de profundidade em cerca de 200 metros.

Fossa oceânica - zona de choque entre a crosta continental e a crosta oceânica. A crsta oceânica por ser mais densa mergulha por baixo da crosta continental originando sismos e vulcões. Pode atingir os 12 km de profundidade como na fossa das Marianas no Japão.

Planície abissal - constitui cerca de 75% dos fundos oceânicos, zona aplanada.

Dorsais médio-oceânicas - grandes cadeias de montanhas que dividem os oceanos a meio, e têm aproximadamente 2 km de altura por 2 km de largura. A Islândia é o único local onde a dorsal aparece à superfície.

Rifte - vulcão do tipo fissural que origina as dorsais e é responsável pela formação da crosta oceânica e também pelo afastamento dos continentes. Localiza-se no meio das dorsais.


Nota: as imagens foram retiradas respectivamente dos seguintes sites: http://www.educamor.net/ , http://www.mainland.cctt.org/ , e http://www.carolinajferraz.blogspot.com/

Vulcano

   Em Los Angeles, ao construirem um metro atingiram uma câmara magmática. O vulcão deu sinais, como os sismos e o enxofre, de que estava prestes a entrar em erupção, mas ninguém lhes deu atenção. Assim, o vulcão entrou em erupção, e com mais facilidades devido aos túneis do metro, canos de água, electricidade e gás, porque assim não necessitava de abirir caminho.
   Ao se depararem com o vulcão inesperado, tentaram arranjar forma de pararem e solidificarem a lava. Para isso construíram uma espécie de barragem com blocos de cimento e camiões, depois de a lava parar, helicópetros deitaram água para cima da água solidificando-a.
    Após poucos minutos descobriram que a lava se dirigia, por baixo de terra, para o hospital, onde estavam mais de 2 mil pessoas feridas na 1ª erupção de lava.
    Tinham de desviar a lava para os canais de esgoto que a levariam ao oceano, extinguindo-a. Para esse efeito, abriram valas profundas para a lava sair, e derrubaram um edifício, condunzindo a lava para os canais, e daí para o oceano.

 Este filme faz-nos perceber como um vulcão pode entrar em erupção, os factores que facilitam a expansão da lava e que qualquer vulcão em qualquer local poder entrar em erupção em qualquer altura, sem nos prevenir.

Teoria da deriva continental

A teoria da deriva continental proposta pelo geógrafo Alfred Wegner diz que há milhões  de anos atrás os continentes estiveram todos juntos, formando um super continente  (pangea), rodeado por um oceano (pantalassa).

Para provar à comunidade científica a veracidade da teoria, apresentou três dados: o dado geográfico, que diz que a América do Sul e a África encaixam na perfeição; o dado petrológico que diz que as rochas das zonas de encaixe da América do Sul e de África têm  a mesma idade e composição; e o dado palentológico que diz que há fósseis da mesma idade e composição nos 2 lados dos continentes.

No entanto não foi aceite porque não se conseguia explicar e provar o mecanismo responsável pelo afastamento dos continentes. Hoje sabe-se que são as correntes de convecção do magma.




Em resumo


Criador teoria - Alfred Wegner (geógrafo)

Quando - há milhões de anos

O quê - todos os continentes = 1 continente: Pangea
              todos os oceanos = 1 oceano: Pantalassa





Como provar - 3 dados: - geográfico: África + América do Sul encaixam na perfeição
                                            - petrológico: rochas de África = rochas de América do Sul
                                            - palentológico: fósseis de África = fósseis de América do Sul

Não aceite/ aceite: não aceite

Porquê: Não conhecimento do movimento responsável pela afastação

Hoje sabe-se?: sim

Qual é: são as correntes de convecção do magma



Nota: as imagens foram retiradas respectivamentes dos sites: http://www.zechlinerhuette.com/

Falhas


compressivas e deitensivas
respectivamente

As falhas são fracturas na rocha com movimento, originadas por forças compressivas ou distensivas, bruscas e num curto espaço de tempo.

Falhas :  - normais: formadas por forças distensivas
                - inversas: formadas por forças compressivas
                - de desligamento: formadas por forças distensivas ou compressivas







Nota: a imagem foi retirada do site www.w3.ualg.pt

Dobras

As  dobras são originadas por um movimento lento, constante e compressivo nas rochas, provocado pelo magma.
Ou seja, o mgma vai obrigando, lentamente a rocha a dobrar-se.

Se a dobra atingir o seu limite de resitência ( plasticidade/ elasticidade) e partir, forma-se uma dobra falha.








anticlinal e sinclinal respectivamente



Existem 2 tipos de dobras: anticlinal e sinclinal










Nas dobras existe uma linha imaginária que as divide ao meio, chama-se charneira, e os lados chama-se flancos (esquerdo e direito).











Nota: a imagem foi tirada do site www.joaorobalo.blogspot.com

Escalas sísmicas

Para se medirem os sismos existem várias escalas, mas as mais utilizadas são as escalas  de Mercalli e de Richter.
Escala de Mercalli - vai de I a XII e mede a intensidade.

Escala de Richter - vai de 0 a 9 e mede a magnitude.

A magnitude é a quantidade de energia libertada por um sismo, é uma escala científica em que cada grau tem 10 vezes mais energia que o anterior.






A intensidade é a quantidade de destruição provocada por um sismo. É determinada através de um inquérito feito à população, depois marca-se os resultados num mapa ( mapa de isossistas), em que se unem os pontos de igual intensidade sísmica.

Isossistas - linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica. É através delas que se determina o epicentro e as zonas de maior e menor intensidade sísmica.
Nota: A 1ª imagem foi retirada do site http://www.ciencianamoda.blogspot.com/










Happy Feet

Os pinguins Imperador que moram na Antárctida vivem para cantar, mas Mumble embora saiba dançar, não sabe cantar, porque quando ele era ainda um ovo, o pai (Memphis) deixou-o cair. Mumble era apaixonado por Glória desde criança e tentou conquistá-la, mas como não sabe cantar não o conseguiu. Decidiu por fim, afastar-se do seu bando e conheceu outra espécie de pinguins, os Adelie, que viviam para dançar e Mumble fez-se amigo deles. Mas quer a cima de tudo adaptar-se à sua espécie e conquistar a sua amada. No entanto, expulsam-no dizendo que ele é o motivo da falta de peixe, pois está amaldiçoado, mas Mumble sabe que o culpado não é ele e com a ajuda dos seus novos amigos e de Lovelace, o chefe e guru da tribo dos Adelie, parte à procura do responsável. A meio da sua dura e longa viagem, separa-se dos amigos, e ao descobrir que os culpados são os humanos vai atrás deles, mas por azar com o cansaço da viagem, acaba por ficar inconsciente. Acordou num jardim zoológico e ficou lá tanto tempo, que chegou mesmo a enlouquecer. Um dia, os humanos, ao vê-lo dançar resolveram devolvê-lo ao seu habitat. Então ele vai ao encontro da sua família e conta-lhes a sua história. Diz-lhes que para voltarem a ter peixe terão que dançar para os humanos. O bando não acredita, mas Glória defende-o e consegue pôr toda a tribo a dançar. Quando os humanos chegaram, ao verem todos os pinguins a dançarem ficaram muito surpreendidos e então resolveram parar de pescar nas zonas onde pinguins vivam, para eles continuarem a reproduzir-se e dar origem a mais pinguins dançarinos...

Nota: esta imagem foi tirada do site "http://cultureba.com.br"

Marcha dos Pinguins

No Pólo Sul, o Verão acabou e todos os pinguins imperadores têm que ir para Oamock, uma clareira onde estes pinguins passam o Inverno, namoram, acasalam, reproduzem-se e sobrevivem a violentas tempestades de neve juntos.
Quando chegam à clareira começam a procurar um par, para o conseguirem lutam entre si. Após encontrarem o seu par namoram e depois acasalam.


Durante o Inverno, o casal mantém-se junto, à espera que o ovo apareça. O ovo aparece, e os pais pinguins têm que manter o ovo nas suas pernas para que este não caia na neve e morra. As fêmeas ficam famintas e passam o ovo aos machos, para elas poderem ir ao mar caçar.

Na clareira o mau tempo chega, ventos gelados manifestam-se e eles juntam-se uns aos outros para se aquecerem e suportarem o frio. No meio de tanta confusão alguns ovos perdem-se.

As fêmeas chegam ao mar e procuram um buraco por onde possam passar para o oceano, quando chegam ao mar começam a caçar e depois voltam à clareira.

Entretanto na clareira o dia nasce e a luz aparece. Os ovos começam a eclodir. Os pinguins nascem, mas não há sinal das mães. Se estas não voltarem a tempo os pinguins morrem.

Quando as fêmeas chegam procuram os machos e os pequenos pinguins, quando se encontram as fêmeas dão de comer aos pequenos pinguins, ficam com eles e os machos partem.

A Primavera chega e os pinguins começam a andar, fazendo uma pequena marcha ( a marcha dos pintainhos livres).


Chegam mais ventos de neve e, mães e filhos juntam-se todos. A neve passa, mas alguns pintainhos morrem e então algumas fêmeas têm que roubar crias. Os pinguins vão crescendo e brincando, mas as mães têm que partir para se puderem alimentar.

No meio da brincadeira aparece um Mandrião do Sul, uma ave de rapina, que quer comer os pinguins e começa a atacar conseguindo matar um.

 Os pais chegam, encontram as crias e dão-lhes de comer, passado algum tempo as fêmeas também voltam. O gelo começa a derreter e, então acontece a última marcha (a marcha da despedida).

Abalos Sísmicos

Abalos premonitórios: São abalos suaves que indicam o que vai acontecer, corresponde à saída das 1ª ondas P, que só são sentidas pelos sismógrafos e pelos animais.

Abalos principais do sismo: É o abalo propriamente dito, corresponde à saída das ondas P e das ondas S à superfície.

Réplicas: Os abalos sísmicos vão diminuindo de intensidade até se extinguirem. Corresponde ao reajuste do interior da Terra.

Ondas Sísmicas

Os 3 Tipos de Ondas










 Ondas P (primárias): propagam-se por todos os materiais e deslocam-se no sentido da propagação das ondas sísmicas.


Ondas S (secundárias): propagam-se por materiais sólidos e deslocam-se na perpendicular do sentido de propagação das ondas sísmicas.


Ondas L (superfíciais): formam-se a partir da junção das ondas P e das ondas S à superfície, são as mais destrutivas.

Sismos

Porque é que se origina um sismo?

As rochas no seu interior estão sujeitas a grandes variações de temperaturas e de pressões, estas variações são responsáveis por certos fenómenos como os sismos e vulcões. Ocorrem em zonas frágeis da crosta. O material tem pouca plasticidade, quando atinge o seu limite rompe, neste momento dá-se o abalo que corresponde a libertação de energia.


Definições:

Sismos: É um abalo curto e brusco na litosfera. 

Terramoto: É um sismo que ocorre na crosta continental.

Maremoto: É um sismo que ocorre na crosta oceânica.

Tsunami: É a onda formada pelo maremoto.

Epicentro: É o local à superfície onde o sismo é sentido com maior intensidade.

Hipocentro: Local em profundidade onde o sismo tem origem.

Sismologia: Ciência que estuda os sismos.

Sismólogo: Pessoa formada em sismologia.

Sismógrafo: Aparelho que regista o sismo, ou seja, que faz o sismograma.

Sismograma: Registo do sismo feito pelo sismógrafo.

Vulcanismo Submarino

Formação: Existe uma câmara magmática com magma activo, quando este quer sair, por acção da densidade da água, independentemente do tipo de lava que contenha inicialmente esta irá ser sempre lava viscosa. A água ao entrar em contacto com a lava transforma-se em vapor e incorpora-se na lava.


Pillow-lava: forma-se quando a lava entra em contacto com a água do mar. A parte superficial arrefece mas no interior está líquida e a escorrer por baixo, esta por sua vez vai entrar em contacto com a água do mar e também arrefece, e assim sucessivamente até não existir mais lava. À medida que a lava vai arrefecendo esta forma relevos que fazem lembrar almofadas daí o nome.

Ilhas vulcânicas: formam-se por acumulação do material vulcânico submarino. Quando este chega à superfície o tipo de vulcanismo passa a ser comandado pelo tipo de lava existente na câmara magmática.

Vulcanismo Atenuado

Formação: Quando chove a água infiltra-se no solo, onde muitos kilometros abaixo existe uma câmara magmática activa que aquece as rochas que estão próximas, quando a água da chuva chega a uma rocha dessas transforma-se em vapor. Assim, se houver uma frecha por onde o vapor de água passe forma-se uma fumarola, se houver um depósito na horizontal onde a água possa ficar forma-se uma nascente termal,e se o depósito for na vertical forma-se um géiser.

Fumarola:

Fumarolas quentes- emissão de vapor de água a altas temperaturas
Sulfataras- emissão de vapor de água + enxofre.
Mufetas- emissão de vapor de água + dióxido de carbono.


Géiseres- jacto de água intermitente.

Nascentes termais- Nascentes de água quente

Vulcanismo Central


 Tipo Havaiano

Tipo de lava - fluida
Erupção - efusiva
Quantidade de gás - pouco
Tamanho de piroclastos - grandes (bombas vulcânicas e la pili)
Escoadas de lava - rápidas e longas
Cones vulcânicos - baixos e largos
Temperatura - elevada

Tipo Vulcaniano

Tipo de lava - viscosa
Erupção - explosiva
Quantidade de gás - muito
Tamanho de piroclastos - médios (cinzas, areias e la pili)
Escoadas de lava - curtas e lentas
Cones vulcânicos - altos e estreitos
Temperatura - mais baixas

Tipo Estromboliano

Tipo de lava - fluida ou explosiva
Erupção - efusiva ou explosiva
Quantidade de gás - pouco ou muito
Tamanho de piroclastos - grandes ou médios (bombas vulcânicas, la pili, areias ou cinzas)
Escoadas de lava - longas e rápidas ou curtas e lentas
Cones vulcânicos - baixos e largos ou altos e estreitos
Temperatura - elevadas ou mais baixas

Tipo Peleano

Tipo de lava - muito viscosa
Erupção - catastrófica
Quantidade de gás - imenso
Tamanho de piroclastos - se emitidos, cinzas
Escoadas de lava - inexistentes
Cones vulcânicos - amontoados de calhaus
Temperatura - mais baixa de todas

Tipos de Erupção

Erupção Efusiva - é uma erupção com lava fluida, a erupção é calma, a lava escorre a grande velocidade (pode atingir os 30km/h), e as escoadas de lava são longas. Os cones que se formam são baixos e largos e os piroclastos emitidos são grandes (tipo havaiano).




 
Erupção explosiva - é uma erupção com lava viscosa, a erupção é violenta, a lava escorre a pouca velocidade e as escoadas de lava são curtas. Os cones que se formam são altos e estreitos e os piroclastos emitidos são pequenos (tipo vulcaniano).



Erupção muito explosiva ou catastrófica - é uma erupção com lava muito viscosa. A lava não escorre e acumula-se na cratera formando uma agulha vulcânica. O gás que fica retido na chaminé sai e origina a nuvem ardente. Se existirem piroclastos são as cinzas (tipo peleano).


Erupção Efusiva e Erupção Explosiva - umas vezes emite lava fluida outras lava viscosa. O cone é de tamanho intermédio, nem tão baixo e largo como o havaiano, nem tão alto e estreito como o Vulcaniano (tipo estromboliano).

Tipos de lava

Lava Fluida - É uma lava com pouco gás, muito líquida e com temperaturas muito elevada, ao sair da cratera escoa com muita facilidade formando longas escoadas de lava. Origina cones baixos e largos, os piroclastos são grandes (bombas e La pilli). Chama-se a esta lava encordada ou pahoehoe.

 
Lava Viscosa - É uma lava com muito gás, menos líquida que a anterior e com temperaturas menos elevadas, ao sair da cratera escoa com dificuldade formando curtas escoadas de lava. Origina cones altos e estreitos, os piroclastos são pequenos (cinzas, areias e Lapilli). Chama-se a esta lava Aa ou escoriácea.




Lava Muito Viscosa - É uma lava com muito gás, quase sólida e com temperaturas menos elevadas que a anterior, ao sair da cratera não escoa, acumula-se formando uma espécie de rolha, originando a agulha vulcânica. O gás como não pode sair acumula-se na chaminé e ao sair pode explodir a agulha vulcânica dando origem à nuvem ardente. Os piroclastos se forem emitidos são as cinzas vulcânicas.

Materiais Vulcânicos

Líquidos: lava

Gasosos: vapores de água, de enxofre e dióxido de carbono


Sólidos:

Piroclastos- Significa fragmentos de fogo, formam-se a partir da fragmentação da lava quando sai na cratera, estes fragmentos quando embatem no cone já estão no estado sólido, quanto mais gás contiver a lava menores são os fragmentos. Estes podem classificar-se em bombas vulcânicas (maiores que 5cm), la pili (de 5mm a 5cm), areias (2mm a 5mm) e cinzas (até 2mm).

Obsidiana- Vidro vulcânico formado a partir do arrefecimento brusco da lava.

Brecha Vulcânica- rocha formada a partir de fragmentos arrancados à chaminé vulcânica pela ascensão da lava, é um óptimo método directo.

Pedra Pomes- É uma rocha muito porosa, tornando-se muito leve por consequência, resulta do arrefecimento da lava com muito gás. À superfície da lava forma-se uma espécie de espuma (gás contido), e a rocha solidifica, o gás vais saindo quando a rocha está a arrefecer, “esburacando-a”. É a única rocha que bóia e que pode ser chamada de pedra.

Agulha Vulcânica - Edifício formado a partir da acumulação da lava muito viscosa. Devido ao tipo de lava a agulha é frágil e se a nuvem não a destruir os agentes erosivos rapidamente o fazem.


Nota : as imagens foram retiradas dos seguintes sites respectivamente: http://www.geopor.pt/

Estrutura do Vulcão

Cone Vulcânico - relevo formado pelas várias erupções vulcânicas, resultante da acumulação dos produtos vulcânicos.

Câmara Magmática - depósito de magma.

Chaminé Vulcânica - estrutura cilíndrica por onde é transportado o magma desde a câmara magmática até à cratera.

Escoadas de Lava - São “camadas” de lava que correspondem à saída de lava das várias erupções.

Cratera Vulcânica - é uma estrutura circular por onde o vulcão liberta os produtos vulcânicos.

Cone Vulcânico Secundário - relevo cónico do aparelho secundário.

Cratera Vulcânica Secundária - estrutura circular por onde é emitido o material para o cone secundário.

Escoada Vulcânica Secundária - são camadas de lava que se acumulam na saída da lava das várias erupções do vulcão secundário.

Nota: a imagem foi retirada do seguinte site: http://www.netstar.no.comunidades.net/

Estrutura da Terra


Antigo Modelo da Estrutura da Terra

Crosta -
 profundidade : 0-30 km
temperatura: 0-900 ºC
constituição: materiais silicatados (silício e alumínio).

Manto -
profundidade: 30-2900 km
temperatura: 900-4000 ºC
constituição: mistura silicatada (rochas).

Núcleo -
profundidade: 2900-6371 km
temperatura: 4000-5000 ºC
constituição: materiais metálicos (ferro e níquel).


Novo Modelo da Estrutura da Terra

Crosta Oceânica -
profundidade: 0-12 km
temperatura: 0-900 ºC
estado: sólido

Crosta Continental -
profundidade: 0-70 km
temperatura: 0-900 ºC
estado: sólido

Manto Superior -
profundidade: 30-700 km
temperatura: 900-4000 ºC
estado: pastoso 

Manto Inferior -
profundidade: 700-2900 km
temperatura: 900-4000 ºC
estado: sólido

Núcleo Externo -profundidade: 2900-5150 km
temperatura: 4000-5000 ºC
estado: líquido

Núcleo Interno -
profundidade: 5150-6371 km
temperatura: 4000-5000 ºC~
estado: sólido


Modelo Mais Actual da Estrutura da Terra


Litosfera -
profundidade: 0-150 km
constituição: inclui a crosta e parte do manto superior

Astenosfera -
profundidade: 150-700 km
significado: esfera do magma

Mesosfera -
profundidade: 700-2900 km
significado: esfera média
constituição: manto inferior

Endosfera -
profundidade: 2900-6371 km
significado: esfera interior
constituição: núcleo


Definições:

 Geologia - é a ciência que estuda a Terra e os seus comportamentos

 Descontinuidades - Guttenberg e Mohorovicic

Observações Geológicas:

Métodos directos:
. vulcões;
. afloramentos;
. sondagens;
. minas.

Métodos indirectos:
. sismos;
. meteoritos.



Nota: as imagens foram retiradas dos seguintes sites, respactivamente: http://www.magui-12.blogspot.com/  http://www.cprm.gov.br/ http://www.e-geo.ineti.pt/ http://www.netstar.no.comunidades.net/

Os Reinos das Células

As células podem dividir-se em eucariotas (possui membrana nuclear, logo o núcleo está situado ao centro) e em procariotas (não possui membrana nuclear, logo o núcleo está misturado com o citoplasma).

As células também se podem dividir em reinos:

o reino monera - Os seres do reino da Monera são unicelulares, procariontes (cujas células são procariotas) e não se alimentam.Exemplos: parasitas, algas azuis, bactérias, etc...
o reino protista - Os seres do reino Protista são unicelulares, eucariontes (cujas células são eucariotas) e não se alimentam.Exemplos: algas, ameba, etc...


o reino animal - Os seres do reino Animal são pluricelulares, eucariontes (cujas células são eucariotas) e são consumidores.Exemplo: mamíferos, repteis, aves, etc...

o reino vegetal - Os seres do reino vegetal são pluricelulares, eucariontes (cujas células são eucariotas) e são produtores.Exemplos: flores, plantas, árvores, etc.



e o reino fungi - Os seres do reino Fungi são pluricelulares, eucariontes (cujas células são eucariotas) e são decompositores.Exemplos: cogumelos, mofo, bolor, etc...
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Isto também pode ser explicado de outra forma, para ver o diapositivo de power point clique aqui.

Notas: as imagens foram retiradas dos seguintes sites respectivamente:
http://www.williamsclass.com/SixthScienceWork/Classification/ClassificationNotes/images/kingdomMonera.gif

http://www.windows2universe.org/life/images/protista_sm.jpg

http://blog.uny.ac.id/kuswari/files/2009/12/animal_1011.jpg

http://farm1.static.flickr.com/173/407327349_1eed075db9.jpg

http://www.uic.edu/classes/bios/bios104/mike/mushroom2.jpg

e a imagem do diapositivo foi retirada do site:
http://thumbs.dreamstime.com/thumb_261/12089663929rq1Q4.jpg